O Atlético Mineiro se prepara para um desafio crucial nesta quinta-feira (8): enfrentar o Deportes Iquique no Estádio Tierra de Campeones, em Iquique, Chile. A partida, válida pela quarta rodada do Grupo H da Copa Sul-Americana, representa muito mais do que três pontos para o Galo. Significa a chance de quebrar um jejum histórico: quase 50 anos sem vencer em território chileno. Atualmente líder do grupo com cinco pontos (uma vitória e dois empates), o Atlético divide a ponta com o Caracas, da Venezuela, com a diferença sendo o saldo de gols. O Cienciano (Peru) vem em terceiro com três pontos, enquanto o Iquique ocupa a lanterna com apenas um ponto. A pressão por uma vitória é imensa, principalmente considerando o retrospecto do clube no país. A única vitória oficial do Atlético Mineiro no Chile aconteceu em 1978, um emocionante 5 a 4 contra o Palestino pela Copa Libertadores. Um jogo com oito gols, marcado pelos gols de Marcelo Oliveira, Serginho, Ziza (duas vezes) e um contra de Edgardo Fuentes para o Galo, e quatro gols de Oscar Fabbiani para o Palestino. Essa vitória ocorreu quatro dias após um empate de 1 a 1 com o Unión Española. Desde então, o retrospecto do Galo no Chile é de duas derrotas e um empate na Libertadores (derrota por 1 a 0 para o Cobreloa em 2000; derrota por 2 a 0 e empate por 0 a 0 contra o Colo-Colo em 2015 e 2016, respectivamente) e uma derrota na Sul-Americana (1 a 0 para o Unión La Calera em 2019, com a classificação ocorrendo nos pênaltis após vitória por 1 a 0 em Belo Horizonte). Apesar do histórico negativo no Chile, o retrospecto geral do Atlético contra equipes chilenas, considerando jogos em solo brasileiro, é positivo: oito vitórias, dois empates e três derrotas, com 29 gols marcados e apenas 10 sofridos. A goleada por 4 a 0 sobre o Iquique na partida de ida, no Mineirão, alimenta a esperança de um novo triunfo. A partida contra o Iquique não será fácil. O time chileno, mesmo na lanterna, buscará surpreender o líder. A escalação do Atlético também é motivo de preocupação, com seis desfalques confirmados: Arana, Lyanco, Gabriel Menino, Cadu, Caio Maia e Allan Franco. O técnico Cuca terá que encontrar soluções para manter a equipe forte e buscar quebrar esse longo tabu e garantir a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana.