Em um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em março de 2025, o Brasil apresentou um significativo avanço no ranking mundial de felicidade, subindo oito posições e alcançando a 36ª colocação. Este resultado positivo contrasta fortemente com a situação dos Estados Unidos, que atingiram sua pior classificação desde a criação do ranking em 2012, ocupando a 24ª posição. A Finlândia, pelo oitavo ano consecutivo, lidera a lista.
O relatório, elaborado em parceria com o instituto de pesquisa Gallup e a universidade de Oxford, considera seis fatores principais para determinar a classificação dos países: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, sentimento de liberdade, generosidade e percepção de corrupção.
O avanço do Brasil
A ascensão do Brasil no ranking é notável, especialmente considerando que o país superou o Chile, que caiu para a 45ª posição. Isso coloca o Brasil como o segundo país sul-americano mais bem colocado, atrás apenas do Uruguai (29º). A Argentina ocupa a 42ª posição.
O declínio dos EUA
A queda dos EUA no ranking é particularmente significativa. O relatório aponta para um aumento de 53% no número de pessoas que jantam sozinhas nas últimas duas décadas como um possível fator contribuinte para a infelicidade nacional. A ONU também destaca a importância das relações sociais e da quantidade de pessoas morando juntas como fatores diretamente relacionados à felicidade, com lares com 4 ou 5 pessoas apresentando maior felicidade, tanto no México como na Europa.
Os países mais felizes
Como em anos anteriores, os países nórdicos dominam as primeiras posições do ranking. A Finlândia lidera, seguida pela Dinamarca, Islândia e Suécia. A Holanda ocupa a quinta posição, enquanto a Costa Rica, pela primeira vez, figura entre os dez primeiros, como o país latino-americano mais bem colocado.
Especialistas comentam
Especialistas atribuem o sucesso da Finlândia a um equilíbrio entre vida profissional e pessoal, além de uma forte política de bem-estar social. Já a situação do Afeganistão, que ocupa a última posição (147º), é atribuída, entre outros fatores, à infelicidade das mulheres no país, de acordo com os critérios utilizados pelo relatório.
Conclusão
O relatório da ONU sobre a felicidade mundial destaca a complexa interação entre fatores econômicos, sociais e culturais na determinação do bem-estar das nações. O avanço do Brasil e o declínio dos EUA demonstram a importância de políticas públicas que promovam a saúde, a inclusão social e o fortalecimento das relações comunitárias como pilares fundamentais para uma sociedade mais feliz e próspera. A pesquisa também ressalta a necessidade de olhar além dos indicadores econômicos tradicionais, para considerar o impacto das relações sociais e do sentido de propósito na construção da felicidade individual e coletiva.
Top 20 do Ranking de Felicidade da ONU (2025):
1. Finlândia
2. Dinamarca
3. Islândia
4. Suécia
5. Holanda
6. Costa Rica
7. Noruega
8. Israel
9. Luxemburgo
10. México
11. Austrália
12. Nova Zelândia
13. Suíça
14. Bélgica
15. Irlanda
16. Lituânia
17. Áustria
18. Canadá
19. Eslovênia
20. Tchéquia